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Como descobrir a minha classe social? Veja!

Tenho quase certeza de que você já ouviu falar em termos como “classe média”, “classe social” e similares, estou certo? Eles são usados para se referir ao poder de compra das pessoas e à posição econômica que elas ocupam na sociedade.

Mas você já se questionou sobre “como descobrir minha classe social”? Fique sabendo que essa descoberta é bem simples e baseada, principalmente, na renda familiar mensal. Além disso, entender essas divisões traz uma visão clara das desigualdades econômicas e sociais no Brasil, né?

Quer saber mais? Então, continue comigo neste artigo para entender a sua classe social e como ocorre a divisão!

O que é classe social?

Classe social é um conceito que se refere a grupos de pessoas que compartilham condições socioeconômicas, culturais e políticas parecidas. Essa divisão acontece levando em conta fatores como renda, padrão de vida, hábitos e poder de influência.

No Brasil, uma das bases para essa ideia vem do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que usa um sistema de faixas salariais para fazer essa classificação. Já a Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) tem um método focado na posse de bens e serviços.

Dá uma olhada em quais são as divisões de classe social no Brasil segundo a ABEP!

Classe A

Essa é a classe social da parte mais rica da população brasileira. Quem pertence a ela tem uma renda que ultrapassa os 20 salários mínimos, equivalendo a mais de R$ 26.811,68. Por isso, esse grupo equivale apenas a 3,1% da população do país.

Classes B1 e B2

As classes B1 e B2 envolvem a população que tem uma renda mais alta que a média, mas não o suficiente para chegar à Classe A. As famílias têm rendimentos mensais que variam entre R$ 7.017,64 e R$ 12.683,34. Elas concentram cerca de 21,5% da população.

Classes C1 e C2

Já as classes C1 e C2 se referem a pessoas com renda mensal total entre R$ 2.403,04 e R$ 3.980,38. Elas representam 47% da população.

Classe DE

Quanto à Classe DE, ela é formada por pessoas com renda familiar mensal média de R$ 1.087,77. A partir daqui, trata-se de uma divisão da população brasileira que vive com recursos limitados.

Ela representa um total de 28,4% da população brasileira. Devido à baixa média salarial, essa é a classe social com maior vulnerabilidade econômica.

Como descobrir sua classe social?

Agora que você já conhece as divisões de classes sociais no Brasil, pode estar se perguntando “como descobrir minha classe social” com base nelas. Para encontrar a resposta, você só precisa pensar em alguns fatores.

Veja quais são eles!

Renda

A renda familiar é um dos principais pontos considerados para descobrir a sua classe social. Então, pense na divisão do IBGE ou da ABEP com base no salário mínimo para estimar a posição em que você se encontra.

Educação

O fator educacional também influencia a classe social. Por exemplo, ele considera o nível de escolaridade, o tipo de instituição frequentada e o acesso a oportunidades educacionais extras, como cursos de idiomas e intercâmbios.

Moradia

Você também pode pensar na moradia, pois ela revela muito sobre a sua classe social. A localização, o tamanho e o tipo de residência, assim como se ela é própria, alugada ou financiada, são pontos relevantes nesse sentido. Além disso, há o fator da eficácia da infraestrutura e dos serviços do bairro.

Acesso a bens e serviços

O acesso a bens e serviços de qualidade é outro ponto que ajuda a definir a classe social. Isso inclui itens que vão desde veículos a eletrodomésticos, além de serviços como plano de saúde, matricular os filhos em escolas particulares e opções de lazer, como viagens e eventos culturais.

Quais são as principais diferenças e desigualdades sociais do Brasil?

Você já deve ter percebido que é impossível falar de classe social sem citar a desigualdade que existe no Brasil, não é? Ela se manifesta de diferentes formas que podem ser reconhecidas em todo tipo de situação.

Veja alguns fatores que aumentam a desigualdade social no Brasil:

    • má distribuição de renda: o desequilíbrio entre ricos e pobres limita o alcance a oportunidades para os menos privilegiados;
  • educação de baixa qualidade: limita as oportunidades de melhorar de vida, perpetuando um ciclo de pobreza e desigualdade;
  • racismo estrutural e discriminação de gênero: limita o acesso a oportunidades para certos grupos sociais;
  • alta tributação: a alta carga de impostos pode piorar a desigualdade social ao sobrecarregar os mais pobres;
  • histórico de colonização e escravidão: o passado colonial e escravocrata do Brasil tem reflexos sentidos até hoje.

Em todos esses casos, você consegue ver como as diferenças de oportunidades e recursos disponíveis têm impactos profundos na qualidade de vida das pessoas, concorda? A superação dessas desigualdades é um grande desafio, não só para a população, mas para as instituições governamentais.

O que é e como funciona a mobilidade social?

Quando o assunto é classe social, você precisa saber que ninguém está preso a uma situação para o resto da vida — seja para melhorar ou piorar. A mobilidade social é um termo usado para descrever como as pessoas mudam de posição na sociedade em que vivem.

Ou seja, é possível melhorar ou piorar sua situação socioeconômica ao longo do tempo por conta de diferentes fatores. Se o movimento é para subir de classe, trata-se de mobilidade ascendente. Já no caso de uma crise, pode ser que ocorra uma mobilidade descendente.

Diferentes fatores influenciam a mobilidade social, como renda, ocupação, gênero, idade, etnia e nível de educação. No entanto, a desigualdade social acaba sendo um grande obstáculo para a mobilidade, sendo possível reverter essa situação, até mesmo, com educação financeira, viu?

Se você estava se perguntando “como descobrir minha classe social”, agora já sabe a resposta, não é? Esse é um passo importante para enxergar melhor as oportunidades e desafios e entender mais sobre o contexto em que você e sua família vivem.

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