Diversas operações financeiras têm a incidência de juros simples e compostos, que impactam o seu dinheiro. Mas você sabe o que eles são e quais as diferenças entre esses dois conceitos? Entender o que eles representam é fundamental, pois eles interferem diretamente no seu dinheiro, sabia?
Acontece que essas formas de capitalização são calculadas por fórmulas diferentes, e o resultado em um crédito, dívida ou investimento é exponencial — tanto no bom quanto no mau sentido, viu? Então é preciso conhecer os tipos de juros na hora de movimentar a sua grana.
Quer entender mais sobre a diferença entre os juros simples e compostos? Continue a leitura que eu vou ensinar!
O que são juros simples?
Primeiramente, vamos entender o que são os juros simples, também chamados de capitalização simples em ambientes mais rebuscados. Eles são uma forma de calcular os juros em cima de uma operação financeira, como um investimento ou uma dívida.
Logo, os juros simples são um percentual somado ao valor inicial da transação. Quer um exemplo para facilitar? Pense que se você fizer um investimento de R$ 500 com juros simples de 1% ao mês, significa que mensalmente você terá o acréscimo de R$ 5 na conta.
Essa quantia não muda com o passar do tempo, independente da duração do investimento — caso as condições daquela operação se mantenham. O cálculo é bem tranquilo de fazer.
Veja como ele é feito e em quais situações ocorrem os juros simples!
Como calcular os juros simples?
Você viu que a ideia dos juros simples é bem fácil, né? Para o cálculo, você precisa seguir a seguinte fórmula:
J = Pv × i × n
Parece complicado, mas é simples. Basta considerar os seguintes fatores:
- J: juros simples;
- Pv: presente valor (o capital inicial);
- i: taxa de juros;
- n: período
Na hora de fazer a conta, é importante transformar a taxa de juros, que é percentual, em um número decimal. Por exemplo, se ela for de 15%, na fórmula você vai colocar 0,15, entendeu?
Vamos a uma aplicação prática desse cálculo com aquele investimento que você viu, de R$ 500 com taxa de juros de 1%. Caso você queira saber quanto o montante renderá em 12 meses, a conta fica assim:
J = 500 x 0,01 x 12
J = 500 × 0,12
J = 60
Portanto, a remuneração que esse investidor teria em 12 meses seria de R$ 60. Vale destacar que a mesma fórmula é aplicada em dívidas que têm juros simples. Só que nessa situação, em vez de receber dinheiro, você tem que pagar ao credor. Então fique atento, combinado?
Onde eles incidem?
Agora que você já entendeu como acontece o cálculo dos juros simples, precisa saber em quais transações eles podem ocorrer. Esse tipo de capitalização é frequente em situações como alguns empréstimos, financiamentos e pagamentos de contas.
Apesar disso, eles são menos comuns do que os juros compostos. Dessa forma, na hora de fazer uma transação financeira, você deve analisar como acontece esse acréscimo, certo?
O que são juros compostos?
Após conhecer os juros simples, fica mais fácil entender os juros compostos, também conhecidos como juros sobre juros — quanta repetição, né? Mas é isso mesmo: nesse caso, o cálculo é feito sobre o montante inicial mais os juros que já ocorreram.
Eles são um pouco mais complexos, mas fica comigo que você vai entender direitinho o seu funcionamento. Lembra do exemplo do investimento de R$ 500 com juros de 1% ao mês? Considere agora que ele tenha juros compostos.
Nesse caso, em um mês, você teria R$ 505 em sua conta, certo? No entanto, no período seguinte, o cálculo dos juros não seria mais sobre os R$ 500, mas em cima de R$ 505 — ou seja, o valor investido mais o que ele já rendeu. Logo, no segundo mês, o investidor teria R$ 510,05.
Esse resultado tem um crescimento exponencial, você percebeu? Por isso, é importante ter atenção antes de realizar uma negociação que tenha juros compostos.
Veja a fórmula para calculá-lo e quais operações costumam ter juros sobre juros!
Como calcular os juros compostos?
Como no caso dos juros simples, na capitalização composta é possível chegar ao resultado por meio de uma fórmula:
M = C x (1+i)t
Nela, os termos são os seguintes:
- M: montante final;
- C: capital inicial;
- i: taxa de juros;
- t: período.
Lembre-se de que ao adicionar os números, é preciso adaptar a taxa de juros para a forma decimal, certo? Vamos ver como fica esse cálculo, na prática, retomando o exemplo anterior.
Considere o investimento de R$ 500 com taxa de juros de 1% ao mês em 12 meses, mas com juros compostos. Fica assim:
M = 500 x (1+0,01)¹²
M = 500 x 1,126825
M = 563,41
Dessa maneira, a quantia final do investimento em 12 meses vai ser de R$ 563,41, ou seja, uma remuneração de R$ 63,41.
Onde eles incidem?
Os juros sobre juros podem ocorrer em diversas operações, sendo mais frequentes do que os juros simples. Eles fazem parte de algumas linhas de crédito, dívidas no cartão de crédito, investimentos de renda fixa e caderneta de poupança.
Portanto, é fundamental ter atenção para esse tipo de acréscimo, já que ele aumenta o valor das operações de modo mais expressivo. Nos investimentos, essa pode ser uma vantagem, pois quanto mais tempo eles forem mantidos, maior será a ação dos juros compostos.
Por outro lado, em dívidas, esse tipo de cobrança faz o débito aumentar e pode gerar o efeito bola de neve. Quando isso acontece, fica mais difícil quitar o saldo devedor.
Deu para entender o que são juros simples e compostos, seu funcionamento e a fórmula para o seu cálculo, certo? Então use essas informações para avaliar oportunidades de crédito ou de investimento, entendendo quais são as operações mais vantajosas para você, combinado?
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