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IPTU 2025: o que é e como ele é calculado?

Pagar o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) em 2025 é uma das obrigações financeiras de diversos brasileiros, sabia? Com foco em donos de imóveis em zonas urbanas, esse é um dos principais tributos nacionais. Mas como funciona o cálculo desse imposto?

Diferentemente de outros tributos, como o Imposto de Renda (IR), o IPTU é municipal. Isso significa que a cobrança dele é uma responsabilidade das prefeituras — e não do Governo Federal. Inclusive, cada cidade pode ter cronogramas e políticas de cobrança próprias, mas a lógica de cálculo é bastante semelhante.

Quer saber mais sobre esse imposto? Neste conteúdo, eu, o will, explico o que é o IPTU 2025, como é o cálculo desse imposto, quem tem direito a isenção e muito mais.

Continue comigo na leitura!

O que é o IPTU?

Como você viu, o IPTU é um tributo cobrado sobre a propriedade de imóveis em áreas urbanas. Ele abrange desde as grandes metrópoles, como São Paulo, até pequenas cidades do interior. 

Assim, se você for o dono de uma casa ou apartamento em zonas urbanas, é natural que o pagamento do IPTU seja uma obrigação. Entretanto, vale destacar que ele não é exigido apenas se houver uma construção no espaço. Mesmo se você for dono apenas de um terreno, é possível ter de pagar, ok?

Ainda, o pagamento do IPTU não depende da finalidade do imóvel. Ou seja, independentemente de ele ser um prédio comercial, uma casa ou uma indústria, se estiver situado em uma área urbana, a prefeitura poderá fazer a cobrança.

Mas para que ele serve? Assim como outros tributos, o IPTU tem o objetivo de levantar recursos para o poder público. Nesse caso, como você viu que ele é municipal, o IPTU é uma fonte de receita para as prefeituras espalhadas pelo Brasil. 

O dinheiro tende a ser majoritariamente usado em projetos de infraestrutura, como reparos em ruas, manutenção de praças, melhora da iluminação pública etc. Entretanto, isso não é uma regra e as prefeituras têm liberdade para aplicar o capital em outras áreas — como pagamento de dívidas. 

A emissão do imposto é em nome do proprietário do imóvel ou terreno. No entanto, se o espaço estiver alugado para outra pessoa ou empresa, ela pode ficar responsável pelo pagamento, desde que haja um acordo entre as partes. 

Por fim, quem tem imóveis ou terrenos em zonas rurais não fica isento de recolhimento, beleza? A diferença é que, em vez de pagar o IPTU, o tributo é o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR).

Como é o cálculo do IPTU?

Como o IPTU é um imposto municipal, não existe uma tabela geral que mostre qual o montante devido sobre cada propriedade — cada prefeitura pode ter sua própria abordagem. Porém, há um elemento comum na base de cálculo: o valor venal do imóvel.

Esse conceito pode parecer estranho em um primeiro momento, especialmente se você tem pouca familiaridade com o mercado imobiliário. Contudo, o seu significado é bem simples. O valor venal nada mais é que uma estimativa de preço para aquele imóvel.

Para chegar a essa quantia, a prefeitura considera aspectos como a localização do imóvel, o terreno e o tamanho da área. Isso significa que propriedades em áreas consideradas mais valorizadas tendem a ter um IPTU mais alto. 

As demais características do imóvel, como seu estado ou disposição de cômodos, não são consideradas. Portanto, embora o valor venal seja um número importante, ele não significa necessariamente o quanto determinado imóvel valeria se você quisesse vender, sabe? 

Em conjunto ao valor venal, as prefeituras aplicam uma alíquota com base no tipo de imóvel. Na cidade de São Paulo, por exemplo, para imóveis residenciais, ela era de 1% do valor venal em janeiro de 2025. Já para os demais empreendimentos comerciais ou terrenos, a alíquota subia para 1,5%. 

Por outro lado, em uma cidade como Fortaleza, em 2024, para imóveis residenciais, a alíquota variava entre 0,6% e 1,4% conforme o valor venal. Já para imóveis não residenciais ou terrenos não edificados, o percentual ficava entre 1% e 2%.

Veja um exemplo de cálculo!

Exemplo prático

Para fazer o cálculo, você pode aplicar a fórmula:

IPTU = valor venal do imóvel x alíquota do imóvel

Então, se você tem um imóvel residencial de R$ 300 mil em São Paulo, o cálculo é: 300.000 x 1% (ou 0,01). Isso resulta em um IPTU de R$ 3 mil. 

Como pagar o IPTU em 2025?

O IPTU é normalmente cobrado logo no início do ano. Portanto, vale a pena se programar para esse pagamento, combinado? O envio do boleto depende de cada município. Em muitos casos, é comum que as prefeituras façam diretamente pelos Correios.

Elas podem enviar para o endereço do imóvel ou outro endereço cadastrado pelo proprietário.  Outra forma que você pode ter acesso ao documento é junto à prefeitura, geralmente nas secretarias responsáveis — como a Secretaria Municipal da Fazenda, em São Paulo.

Dirigir-se às subprefeituras, se houver, pode ser um caminho. Para quem busca mais praticidade, dá para fazer a emissão e o pagamento online na maioria das localidades. Basta acessar o site oficial do seu município e apresentar as informações solicitadas — como a matrícula do imóvel ou os dados pessoais do proprietário. 

O pagamento pode ser realizado de diversas maneiras. Por exemplo, boleto bancário, Pix, ou cartão de crédito — nesse caso, é possível que existam taxas. Lembre-se de que as opções disponíveis dependem das regras de cada prefeitura, tudo bem?

Você também tem a opção de escolher se vai fazer o pagamento à vista ou parcelado. As prefeituras costumam oferecer um desconto para quem paga tudo de uma vez, que pode chegar até 10% do total, dependendo da cidade. 

Se você tem tributos atrasados, basta acessar o site da sua prefeitura e fazer a emissão de novos boletos com a quantia devida — com juros pelo atraso. Somado às multas, você pode ficar com nome sujo em birôs de crédito, como a Serasa Experian — dependendo do caso, o imóvel pode ser penhorado e leiloado. 

Quem tem direito à isenção do IPTU?

Além do desconto para quem paga à vista, existem políticas que geram isenção do pagamento do IPTU. De acordo com o Governo Federal, pessoas reconhecidamente de baixa renda são isentas desde que atendam aos seguintes critérios:

  • residam no imóvel;
  • não tenham outra propriedade no município;
  • morem em um imóvel que não tenha mais de 60 m² de área construída;
  • apresentem um terreno que não ultrapasse 300 m².

Para o poder público, as pessoas reconhecidamente pobres são aquelas em que a renda per capita dos residentes da casa não ultrapassa 1/3 do salário mínimo. Ainda, costumam ter direito à isenção os aposentados e pensionistas. 

Determinados beneficiários de programas sociais, como o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) ou o Benefício de Prestação Continuada (BPC), também podem ser isentos. As regras para garantir a isenção variam conforme as políticas municipais. 

Muitas cidades também isentam do pagamento do IPTU imóveis com valor venal baixo. Ainda, há outras políticas de desconto conforme a faixa de renda do contribuinte e o valor venal do imóvel. 

Para solicitar a isenção, é preciso confirmar quais são as regras de elegibilidade de cada município e fazer a solicitação junto à secretaria responsável. Normalmente, a instituição solicita documentos para comprovar que você se enquadra nos critérios, como comprovante de renda. 

E o que acontece se você tiver direito à isenção, mas, mesmo assim, o imposto tiver sido cobrado? Nesse caso, o processo é similar: busque o órgão responsável e peça uma revisão. 

Como gerenciar o pagamento de impostos?

Chegando aqui, você já sabe que o IPTU é historicamente cobrado logo no início do ano, não é mesmo? Em conjunto com ele, há diversos outros custos, como o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), se você tem um veículo, e as matrículas de escola ou faculdade. 

Para garantir que você vai fazer os pagamentos em dia, o primeiro passo é se programar. Então mantenha sempre uma quantia guardada para pagar suas contas.

Se você já pagou o IPTU em outros anos, é possível estimar quanto será a cobrança em 2025 para não ser pego de surpresa. Se for a primeira vez, faça a busca pelo valor venal do seu imóvel junto à prefeitura. 

Outra boa prática é fazer o pagamento à vista com desconto. Como você viu, dependendo da sua cidade, é possível ter uma redução de até 10% do tributo. Mas não pense apenas no desconto, ok? Avalie se tirar toda a quantia de uma vez é interessante para sua realidade financeira. 

Já se você parcelar, vale a pena usar o débito automático junto ao seu banco para garantir que não terá esquecimento, tudo bem? Com essa organização, a despesa não se torna uma dor de cabeça tão grande no planejamento financeiro. 

Neste artigo, você entendeu os principais detalhes sobre o IPTU de 2025. Portanto, se você tem um imóvel no seu nome ou fez esse acordo de pagamento no seu contrato de aluguel, programe-se para permanecer regular com a prefeitura da sua cidade. 

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